Oi pessoal! Como estão todos? Já estão participando do sorteio? Se ainda não, pode ver as instruções neste poste.
Agora, ao review do hoje. Este foi a primeira leitura da meta deste ano e ela foi bem satisfatória. Toda Luz Que Não Podemos Ver, do norte-americano Anthony Doerr, foi vencedor do prêmio Pulitzer e indicado ao National Book Award, duas importantes premiações em categoria literária. Dai podemos tirar que não é um simples livro.
Título Original: All The Light We Cannot See
Autor: Anthony Doerr
Editora: Intrínseca
Tradutora: Maria Carmelita Dias
Lançamento: 2015
Edição: 1ª
Páginas: 528
ISBN: 978850576979
A Editora Intrínseca trouxe a edição do Brasil e a gente pode perceber o cuidado deles em tudo, desde a edição física em si até a tradução. Sobre este último ponto vou falar ao final.
A edição, em geral, é semelhante à outras publicações da editora, como Morte Súbita, que ja mostramos por aqui. A capa não traz muitas informações, somente o essencial para instigar: nome, autor, logo da editora. A imagem que compõe a capa é da cidadela de Saint-Malo, situada na França e onde se passam os eventos principais da narrativa. Os tons azuis, frios, nos transmitem que não será um enredo 'bonitinho". Porém, não sei vocês, mas para mim o título sugere alguma esperança, apesar de tudo.
Além disso, a capa tem uma sensação emborrada, daí a semelhança com Morte Súbita.
A contra-capa traz somente citações de publicações acerca do livro.
É na orelha que está na sinopse e a mini biografia do autor.
No interior do livro, a fonte utilizada é boa, não dificulta em nada a leitura. As folhas são ofsete, polén soft 70g/m², ou seja, nada do texto de outra folha ficar atrapalhando.
É, no geral, uma edição bem flexível: dá para abrir bem as páginas sem marcar lombada ou capa. Para quem não gosta dessas cicatrizes nos seus livros (como eu!), é ótimo!
Além de toda essa composição física excelente, devemos dar mérito também à tradução realizada. O início do livro, excepcionalmente, tem algo de singelo e tocante que acredito ser devido à escrita. Aqui não temos o texto original para comparação, mas se a tradução nos transmite isso, é porque também o deve ser na língua original. Marie-Laure é ainda uma criança e, não bastasse a iminência da Guerra, ela irá ficar cega. Werner, além de saber que terá um futuro nada agradável (inicialmente nas minas, depois no Exército), é órfão e obrigado a separar-se das pessoas que ama. Nada, nada na perspectiva deles é acalentador e, ainda assim, na narrativa mantem-se delicada e singular. Mas não que haja idealismo, não, porque o autor não nos poupa da realidade, da maldade e da dureza da situação. Novamente, méritos à tradutora por conseguir transmitir tudo isso.
A história segue uma narrativa linear intercalada com pequenas parte de acontecimentos futuros, o que só faz a gente ficar mais ansioso. Confesso que em determinada parte tive que pular um bom pedaço porque precisava saber o que iria acontecer no próximo capítulo do futuro. Em dado momento, as linhas temporais se juntam e assim continua até o fim.
No início o livro parece não engrenar, mas antes mesmo de 200 páginas a gente já esta conectado na história. Os personagens são cativantes e bem trabalhados, e isso ajuda muito (quem já não leu algo em que os próprios personagens eram o problema?).
Vou repetir um pouco aqui o que escrevi no histórico de leitura do Skoob. Primeiramente, esse livro se passa em um período de guerra: não espere coisinhas bonitinhas ou clichezinhos românticos. Depois de um tempo já se pode imaginar que rumo as coisas vão tomar, mas isso, para mim, não diminuiu a leitura. Talvez tenha faltado um final mais conclusivo nas últimas páginas, mas ainda assim foi um bom final, pois todos os personagens foram lembrados. Não chorei nem me emocionei, mas isso é bem difícil de acontecer quando leio livro, por mais triste que seja (~a insensível~ xD).
Tem muita gente que não gostou e diz que o nada acontece durante a maior parte do livro. Mas, digo, se não tivesse todo esse prelúdio, seriamos jogados perdidos no meio de uma narrativa de guerra, mas sem a tensão, proporcionada somente por esse "início onde nada acontece".
Por fim, recomendo que vá sem expectativas, que ignore a divulgação da história como um "romance épico". Assim, será mais fácil apreciar e gostar da obra.
Nota edição:
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Nota edição:
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E o final do sorteio está chegando! Você tem até domingo para participar. Corre lá! Mais informações aqui.
Boas Leituras!
~ Mah
Adoro esse livro, tanto a história quanto a edição!
ResponderExcluirTe marquei em uma TAG em meu blog:
http://livroslapiseafins.blogspot.com.br/2016/08/beda-11-tag.html