quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Review O Corcunda de Notre-Dame, da Editora Leya (Selo Barba Negra)

Bom ano novo minha gente! Esperamos que tinham tido um bom natal e um bom início de ano e que 2016 seja ainda melhor, e cheio de boas leituras!
A gente não para então, vamos ao review de hoje, que é outro clássico de Victor Hugo. O Corcunda de Notre-Dame é um dos contos mais conhecidos de todos os tempos e é difícil que nunca ouviu falar do famoso corcunda Quasímodo. Existem diversas edições e uma delas, que destacamos hoje, é a da Editora Leya, publicada sob o selo Barba Negra, integrando a coleção Eternamente Clássicos.


Título Original: Notre-Dame de Paris
Autor: Victor Hugo
Tradutora: Marly N. Peres
Editora: Leya
Lançamento: 2012
Edição: 1ª
Páginas: 476
ISBN: 9788580444506


Olhando a primeira vez, o livro parece simples e sem destaques relevantes. Mas, ao tê-lo em mãos, percebemos que a edição foi cuidadosamente criada e tem, sim, muita beleza.
A capa não tem relevo ou brilho, o impresso é simples e sem detalhes. Porém a cor verde dá um destaque especial e chama bastante atenção. Além disso, a capa tem uma textura incrível, meio áspera, diferente do tipo comum de capas. O papel utilizado na capa é o triplex, com 250gm. A ilustração da capa mostra o personagem principal e outros elementos da história, bem como o nome do autor, da editora e a coleção que integra, diagramados de forma harmoniosa.
O verso tem o mesmo padrão e apresenta somente um excerto do texto, aliada ao selo da Barba Negra (piratinha!).


A lombada, apesar de simples, é bonita e ganha destaque na estante. Tem a mesma cor verde, com os elementos chave (título, autor, editora).
As orelhas, bem como a parte interna da capa, também têm o mesmo verde, o que além de dar beleza à edição, dá unidade. Destaque para a orelha do verso que traz informações sobre a coleção e a editora.



Logo ao virar a capa, demos de cara com uma foto do autor, uma reprodução de um de seus retratos mais conhecidos. Achamos um detalhe muito interessante, já que muitas vezes lemos livros sem sequer saber como se parece o escritor. Mais alguém que acha que o Victor Hugo parecia um vovozinho simpático?
Toda a edição está recheada de folhas pretas, recurso utilizado para dividir os livros que compõe o texto. Já podem imaginar o cheiro maravilhoso da edição?
De um lado tem um crânio e ossos e do outro uma ilustração com o número do livro em romanos e por extenso.




Esta é uma edição ilustrada e os desenhos são bem peculiares, aliás. O ilustrador, Pedro Franz, tem um estilo pouco ortodoxo: parecem ser feitas com carvão e é preciso prestar atenção para entendê-las.


O miolo utiliza o papel Lux Cream 70gm, ou seja, é amarelado, num tom muito confortável para a leitura. Além disso, a gramatura deixa passar muito pouco do verso da página, mesmo que seja uma ilustração. A fonte do texto é a Adobe Garamond Pro, em tamanho ideal e bem diagramada.


Ainda, a edição conta com notas de rodapé, esclarecendo o nome de locais ou outros detalhes.
Por fim, precisamos ressaltar que, segundo a nota de edição, esta é uma adaptação. Porém, não sabemos até que ponto houve adaptação de fato, até porque trata-se de uma edição grande, aparentemente completa. Conforme a nota, na adaptação foi utilizado o texto da "edição definitiva" de 1832, que inclui mais três capítulos.
Apesar da dúvida que paira quando à adaptação, esta edição é muito bonita e barata, valendo muito o custo-benefício. Seu valor está entre R$ 20,00 e R$ 30,00, dependendo da loja e das promoções.




Nota: 3/5

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